O Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia, ISAPE, promove nos dias 21 a 24 de janeiro o curso “Geopolítica da Energia”, que trata da geopolítica dos recursos energéticos que sustentam a economia global. Através de uma análise histórica, de uma apreciação do papel dos recursos na estratégia das grandes potências e de uma análise do atual perfil geográfico e tecnológico de recursos estratégicos, o curso provocará o aluno sobre a importância da problemática energética no nível internacional, abordando questões como a geopolítica do petróleo, as guerras por recursos energéticos, a transição energética e as fontes de energia mais limpas.
O curso será ministrado pelo professor dr. Lucas Kerr de Oliveira, será realizado no Clube de Cultura de Porto Alegre, as 18:30 às 22:00, nos dias 21, 22, 23 e 24 de janeiro de 2013.
Esta atividade é direcionada a graduandos universitários, vestibulandos, pesquisadores e o público em geral. Faça sua inscrição aqui: www.isape.org.br/
Palestra do dia 17 de maio de 2012 no ICEx da UFMG. As Contradições do Pré – Sal, com o professor doutor Ildo Sauer do Departamento de Eletrotécnica e Energia da USP, ex-diretor executivo da Petrobrás, responsável pela área de negócios de Gás e Energia.
Rio Oil & Gas cresce e se consolida como evento de referência internacional para o setor petrolífero
Palestras, exposição e eventos paralelos apontam para o futuro do setor de energia
Comemorando seu 30º aniversário em 2012, a Rio Oil & Gas chega a sua 16ª edição como um evento de referência internacional no debate e exposição da indústria de petróleo e gás natural. O evento, que acontece no Rio de Janeiro entre 17 e 20 de setembro, estará maior, porque além de ocupar os cinco pavilhões do Riocentro, terá tendas adicionais e ainda ganhará um novo bloco temático na conferência – Gestão e Cenários da Indústria – que vai tratar com maior profundidade de temas relevantes para o setor. A iniciativa permitirá aos congressistas ampliar discussões de questões como novas fronteiras de exploração, segurança operacional, conteúdo nacional, qualificação profissional, novas tecnologias, responsabilidade associada aos acidentes ambientais e mobilidade sustentável.
Esta edição do Rio Oil & Gas conta com patrocínio da Petrobrás, do Governo Federal, a Caixa Econômica Federal e o Sebrae, além de diversas outras empresas petrolíferas e empresas do setor energético. O Rio Oil & Gas é organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), mais uma vez será composto de uma exposição e conferência, cujo lema este ano é “Inovar e Crescer com Responsabilidade”.
O Rio Oil & Gas2012 terá participação de 1,5 mil empresas e instituições expositoras, número superior aos 1,3 mil expositores da última edição, em 2010. A expectativa é que pelos 37 mil m² de área da feira passem 55 mil visitantes – 2 mil a mais do que na edição anterior do evento.
Outra novidade neste ano será a realização da Arena+10, onde acontecerá um amplo debate sobre responsabilidade socioambiental, em um espaço montado especialmente para isto, à parte da feira e das salas de conferência. O nome dado ao evento paralelo, além de ser uma alusão à Rio+20, marca o período de dez anos da criação de uma espaço específico para discutir o tema sustentabilidade na indústria de petróleo e gás, quando o Brasil sediou o 17º Congresso Mundial de Petróleo (WPC) em conjunto com a Rio Oil & Gas.
As Rodadas de Negócios, coordenadas pela Organização Nacional da Indústria de Petróleo e Gás (Onip) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), promoverão oportunidades entre petroleiras e fornecedores. Já a qualificação de mão de obra será o tema principal do programa “Profissional do Futuro”, voltado para jovens universitários, iniciativa do IBP com apoio do seu Comitê Jovem.
Petrobras aprova investimentos de US$ 236,5 bilhões até 2016 Rafael Rosas | Valor
A Petrobras aprovou seu novo plano de negócios programado para o período 2012 e 2016, com investimentos de US$ 236,5 bilhões, ante US$ 224,7 bilhões previstos no plano anterior.
A estatal enviou hoje fato relevante ao mercado com o detalhamento do Plano de Negócios aprovado ontem pelo conselho de administração da companhia, conforme antecipou o site do Valor. A média anual de investimentos será de US$ 47,3 bilhões até 2016.
Deste total, US$ 208,7 bilhões estão enquadrados nos projetos em implantação, enquanto outros US$ 27,8 bilhões são de projetos em avaliação.
Mais uma vez, o segmento de exploração e produção (E&P) ficou com a maior fatia, com US$ 141,8 bilhões, ou 60% do total, sendo US$ 131,6 bilhões dos projetos em implantação. Os investimentos no pré-sal correspondem a 51% do total do E&P.
O setor de refino, transporte e comercialização (RTC) ficará com US$ 65,5 bilhões, dos quais US$ 51,7 bilhões para projetos em implantação.
Em termos de produção de óleo, a companhia prevê, para os anos de 2012 e 2013, uma produção em linha com a do ano passado, com uma alta de 5% a 6% ao ano a partir de 2014, atingindo 2,5 milhões de barris de óleo por dia em 2016.
Já as metas para produção de óleo e gás são de 3,3 milhões de barris de óleo equivalente (BOE) por dia, sendo 3 milhões de BOE/dia no Brasil. No total, a companhia prevê 5,7 milhões de BOE/dia em 2020, sendo 5,2 milhões de BOE/dia no Brasil.
De acordo com o documento, a Petrobras deve apresentar geração de caixa entre US$ 38 bilhões e US$ 44 bilhões em 2016.
Para cumprir a meta de investimento de US$ 236,5 bilhões até 2016, a estatal vê necessidade de captar entre US$ 16 bilhões e US$ 18 bilhões ao ano até 2016. E ainda está prevista a criação de três gerências executivas, informou a companhia.
O fato relevante enviado hoje ao mercado e assinado pelo diretor financeiro e de relações com investidores, Almir Barbassa, ressalta que o plano respeita limite de 2,5 vezes para dívida líquida/Ebitda durante o período 2012-2016.
A companhia prevê ainda desinvestimentos de US$ 14,8 bilhões até 2016, com foco no exterior.
Por volta das 11h, as ações da companhia lideravam as maiores quedas do Ibovespa. As ações preferenciais da Petrobras caíam 3,2%, a R$ 18,30, e as ações ordinárias recuavam 3,3%, a R$ 18,99, no pregão da BM&FBovespa.
Decisão do Conselho de Administração é o primeiro sinal de revisão do plano de negócios da empresa até 2015
Kelly Lima
A Petrobrás decidiu aumentar em 63,3% os investimentos previstos para serem destinado ao polo do pré-sal na Bacia de Santos, onde está localizada a reserva do campo de Lula (ex-Tupi). A decisão, tomada ontem pelo Conselho de Administração da companhia, é o primeiro sinal de revisão do plano de negócios da empresa, agora para o período de 2011-2015.
Pela revisão, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Polo Pré-sal da Bacia de Santos (Plansal) receberá investimentos totais de US$ 73 bilhões. Destes, 74%, ou US$ 54,02 bilhões serão investidos pela Petrobrás e o restante por seus parceiros, como a portuguesa Galp, a espanhola Repsol e a britânica BG. Pelo Plano de Negócio para o período anterior, de 2010-2014, seriam investidos US$ 33 bilhões no pré-sal, e US$ 75,2 bilhões nas áreas pós-sal. O plano total para o período previa investimentos de US$ 224 bilhões.
Brasil atrai cada vez mais os investimentos estrangeiros de alta tecnologia
(AFP) – Tradicional exportador de matérias-primas e destino de grandes investimentos na área produtiva, o Brasil também atrai fundos estrangeiros destinados à pesquisa para inovação tecnológica em áreas como exploração do pré-sal e TI (tecnologia da informação), segundo fontes oficiais e empresariais.
“O maior desafio do Brasil é a inovação. Somos muito competitivos na agricultura, na aviação, gás e petróleo, mas a nossa indústria vem de uma cultura de baixa inovação”, afirmou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, em entrevista.
“Estamos trabalhando para mobilizar o empresariado na direção da inovação. Temos belas experiências com parques tecnológicos e incubadoras de empresas tecnológicas e estamos trazendo centros de pesquisas que vão gerar patentes no Brasil”, acrescentou.
O Cenpes, centro de pesquisa e desenvolvimento da Petrobras na zona norte do Rio de Janeiro, e o Porto Digital, parque tecnológico que abriga 178 instituições e empresas especializadas em tecnologia de informação em Recife (estado de Pernambuco, nordeste), são exemplos destes esforços.
Nordeste concentrará 78% da capacidade das novas refinarias do país
O crescimento econômico do Nordeste também se reflete no mercado de combustíveis: em nove anos, a região responderá por 78% da nova capacidade de refino do país. Esse e outros reflexos da exploração de petróleo e gás foram tema do seminário “O Nordeste e o pré-sal”, realizado nesta terça-feira (29/03), em Recife, e patrocinado pela Petrobras.
Em sua palestra durante o evento, o gerente-executivo de Programas de Investimento da área de Abastecimento da Petrobras, Luiz Alberto Domingues, explicou que a estratégia da Companhia para os próximos anos visa a dar autossuficiência ao Brasil também no refino: atualmente, o consumo é 8% maior do que a quantidade de produtos das refinarias. A previsão é de que, em 2020, essa situação se inverta e a demanda pelos derivados de petróleos seja de 2,79 milhões de barris/dia; enquanto o volume processado será de 3,16 milhões, 13,2% maior.
"A gasolina será tão vital quanto o sangue nas próximas batalhas (...) um colapso no fornecimento de gasolina resultaria na imediata paralisação dos nossos exércitos".
Primeiro-Ministro Clemenceau (França), em carta ao Presidente WoodroW Wilson (EUA) em 15/12/1917