O Leilão de Libra, a geopolítica do Pré-Sal e as perspectivas para a inserção internacional do Brasil

15 de novembro de 2013

Mundorama, 12/11/2013

O Leilão de Libra, a geopolítica do Pré-Sal e as perspectivas para a inserção internacional do Brasil

por Lucas Kerr Oliveira , Pedro Vinícius Pereira Brites e Bruna Coelho Jaeger

PETROBRAS - Pre-sal - ilustracao1 

Em 21 de outubro foi realizado o Leilão do campo de Libra, na Bacia de Santos. O leilão recebeu um lance único, com o consórcio vencedor oferecendo 41,65% de excedente em óleo para a União, o percentual mínimo estabelecido pela legislação. A Petrobrás, operadora do campo com 40%, lidera o consórcio, enquanto a anglo-holandesa Shell e a francesa Total ficaram com 20% cada, e as chinesas CNPC e CNOOC ficaram com 10% cada. Libra é o primeiro mega campo do Pré-Sal a ser licitado sob o novo regime e representa a busca do governo por aumentar o nível de retorno gerado pelas reservas petrolíferas.

O campo de Libra,com 1,5 mil km², é o campo petrolífero com a maior área total do mundo, tem potencial estimado de 12 a 15 bilhões de barris de petróleo e gás equivalente, similar a todas as reservas brasileiras da camada pós-sal. Espera-se que a extração petrolífera em Libra chegue a 1,4 milhão de barris/dia, quase cinco vezes mais que o maior campo do país atualmente, Marlim do Sul. Contudo, apenas um consórcio concorreu ao leilão, pois algumas das maiores petrolíferas do mundo, como a Exxon, Chevron e a BP, criticaram o regime de partilha adotado pelo país. Também atacaram a criação da estatal “Petrosal”, Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que controla 50% do poder de voto no Comitê Operacional do campo de Libra, assegurando o controle do processo decisório para o Brasil.

Bacia de Santos - Campo de Libra

 

 

 

 

 

O regime de partilha, estabelecido pela Lei nº 12.351/2010 (BRASIL, 2010) representa um grande avanço para o Brasil, em comparação com a política de concessões que vigorou nos anos 1990. Sob a Lei nº 9.478/1997 (BRASIL, 1997), o regime de concessões cedia todo o petróleo extraído às empresas petrolíferas, que pagavam valores irrisórios pelos contratos e apenas 10% de royalties. Corporações estrangeiras passaram a controlar todo o processo decisório envolvido na exploração, desde a aquisição de sondas perfuratrizes, plataformas, navios, na pesquisa, prospecção e extração, até a venda final do petróleo. No regime de partilha instituído, vence o leilão que oferecer a maior parcela de petróleo excedente à União, além de pagar um bônus de assinatura (R$ 15 bilhões no caso de Libra) e 15% de royalties. O mais relevante é que o país amplia sua soberania quanto à exploração petrolífera devido à garantia de que a Petrobrás será a operadora dos blocos e à predominância da PPSA no Comitê Operacional.

 

Na próxima década, estão previstos investimentos público-privados de R$ 28 bilhões em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. A Presidenta Dilma Rousseff, afirmou que “somente para a exploração de Libra serão necessárias entre 12 e 18 super-plataformas. Além delas, todos os outros equipamentos de produção, como os gasodutos, as linhas de produção, os barcos de apoio, os equipamentos submarinos serão também fabricados no Brasil.” (ROUSSEFF, 2013). Assim, consolida-se a política industrial do governo de fomentar a produção local de equipamentos e tecnologia para abastecer o setor petrolífero.

PETROBRAS - ilustracao - Pre-Sal - peq

 

 

 

 

 

 

 

Diversas críticas antecederam a execução do leilão. Por um lado, havia os que consideravam o sistema demasiado protecionista, enquanto outros acusavam o novo regime de não ser suficientemente nacionalista. Além disso, o escândalo da espionagem estadunidense e canadense no Brasil trouxe preocupações acerca dos resultados do leilão, já que não se tem clareza sobre a dimensão do vazamento de informações aos grupos estrangeiros.

Contudo, o governo brasileiro manteve-se firme na decisão de realizar o leilão, para demonstrar a viabilidade do sistema de partilha e assegurar o controle operacional e econômico do campo. O adiamento indefinido do leilão poderia levá-lo a ocorrer apenas em 2014, ano eleitoral em que a polarização deste tema seria ampliada, portanto, arriscando que fosse realizado apenas em 2015, pelo governo vencedor das eleições.

Nesse sentido, pode-se dizer que o governo brasileiro obteve uma vitória política expressiva. Primeiro, porque o regime de partilha não impediu a participação completa das gigantes do setor. Segundo, porque o Brasil assegurou o controle operacional do campo. Ao mesmo tempo, o governo atendeu às demandas mais nacionalistas ao investir em uma participação maior da Petrobrás no consórcio do que o mínimo necessário de 30%. O Estado assegurou a obtenção de recursos que nos próximos anos devem totalizar R$ 1 trilhão. Apesar da parcela da União ser de 41,65%, se forem somados os ganhos com o bônus de assinatura, o pagamento de royalties e participações especiais e o retorno da Petrobrás, o governo brasileiro deve garantir o equivalente a cerca de 80% do petróleo a ser explorado em Libra. Para a Petrobrás o resultado do leilão também foi bastante positivo. Após ser abandonada, sucateada e parcialmente privatizada nos anos 1990, a Petrobrás se reergueu, retomou o processo de fortalecimento institucional e se consolida como empresa líder global na exploração petrolífera offshore.

Libra representa a busca brasileira pela exploração petrolífera sob um regime legal capaz de gerar um retorno mais expressivo para o país. Com a consolidação do Brasil como um dos maiores produtores petrolíferos do mundo, é essencial controlar os processos decisório econômicos, industriais e tecnológicos (OLIVEIRA, 2012). Destarte, garantir a soberania brasileira de suas águas jurisdicionais mostra-se um desafio geopolítico crescente. O temor da possível contestação da soberania marítima nacional por parte de potências extra-regionais amplia-se diante da ausência de empresas estadunidenses no leilão, especialmente porque os EUA não reconhecem os limites marítimos internacionais de 200 milhas náuticas.

Para defender a soberania marítima nacional é essencial ampliar o poder de dissuasão naval do país. Para isso, mostram-se vitais programas como o PROSUPER, que prevê a duplicação da frota, e o PROSUB, que prevê a construção de um submarino nuclear e quatro convencionais. Tais programas materializam a importância geopolítica do Pré-Sal enquanto patrimônio vital para a consolidação da soberania, do processo de desenvolvimento e da inserção internacional do Brasil.

Contudo, considerando a centralidade geopolítica da América do Sul para o Brasil, e, que o aprofundamento da integração regional depende da consolidação da integração energética e produtiva, é grave a ausência de petrolíferas sul-americanas no consórcio vencedor de Libra. Para fortalecer a integração regional, seria estratégico reservar uma parcela mínima, por exemplo, de 20% de cada bloco para  petrolíferas sul-americanas, assim como impulsionar a aquisição de equipamentos fabricados no Mercosul.

Apesar das contradições, os resultados de Libra e dos futuros leilões serão essenciais para que as gigantescas reservas petrolíferas do Pré-Sal sejam transformadas em tecnologia, geração de emprego, renda e cidadania para a população brasileira. Para isso é imprescindível garantir a soberania do Estado brasileiro e sua capacidade de tomada de decisão quanto ao uso dos seus próprios recursos energéticos.

Bibliografia

BRASIL (2010). Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010. Dispõe sobre a exploração e a produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, sob o regime de partilha de produção, em áreas do pré-sal e em áreas estratégicas; cria o Fundo Social – FS e dispõe sobre sua estrutura e fontes de recursos; altera dispositivos da Lei no 9.478, de 6 de agosto de 1997; e dá outras providências. Presidência da República, Brasília, DF. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12351.htm>

BRASIL (1997). Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997. Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências. Presidência da República, Brasília, DF. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9478.htm>

COSTAS, Ruth (2013). “Leilão testa novo modelo de exploração do pré-sal”. BBC Brasil, 21/10/2013. <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/10/131017_abre_libra_ru.shtml>

CUNHA, Simone (2013). “Leilão de Libra foi um sucesso, diz Mantega”. Portal G1, 21/10/2013 .<http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/leilao-de-libra-foi-um-sucesso-diz-mantega.html>

OLIVEIRA, Lucas Kerr (2013). Energia como recurso de Poder na Política Internacional: Geopolítica, Estratégia e o papel do Centro de Decisão Energética. Tese de Doutorado em Ciência Política. Ufrgs, Porto Alegre, RS.

RIBEIRO, Stênio (2013). “Leilão de Libra impulsiona ações da Petrobras e Bovespa fecha em alta de 1,26%”.Agência Brasil, 21/10/2013. <http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-21/leilao-de-libra-impulsiona-acoes-da-petrobras-e-bovespa-fecha-em-alta-de-126>

ROUSSEFF (2013). Pronunciamento da Presidenta Dilma Rousseff. Pronunciamento oficial da Presidência da República por ocasião do Leilão do Campo de Libra, exibido em rede nacional de rádio e TV em 21/10/13. <http://youtu.be/K7zEqqoSrDg>

 

 

Sobre os autores

Lucas Kerr Oliveira é professor de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA. Doutor em Ciência Política e Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (lucaskerr@yahoo.com.br).

Pedro Vinícius Pereira Brites é Diretor-Geral do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia – ISAPE. Mestrando em Estudos Estratégicos Internacionais e Bacharel em Relações Internacionais pela  Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.

Bruna Coelho Jaeger é Pesquisadora e Diretora-Adjunta do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia – ISAPE, Graduanda em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

 

Publicado no site do Mundorama, Divulgação Científica em Relações Internacionais – ISSN 2175-2052. <http://mundorama.net/2013/11/12/o-leilao-de-libra-a-geopolitica-do-pre-sal-e-as-perspectivas-para-a-insercao-internacional-do-brasil-por-lucas-kerr-de-oliveira-pedro-vinicius-pereira-brites-e-bruna-coelho-jaeger/>


PROSUB: começa a construção do segundo submarino brasileiro

15 de setembro de 2013

NUCLEP, Quinta-feira, 12/09/2013

Começa a construção do segundo submarino brasileiro do PROSUB

A construção do segundo submarino brasileiro, SBR-2, a ser batizado de Humaitá, teve início nesta quarta-feira (04/09), no galpão auxiliar da Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A (NUCLEP). A empresa já está construindo o casco resistente do primeiro submarino, o SBR-1 que será batizado de Riachuelo, que deverá ser entregue em 2017, dentro da parceria da Marinha brasileira com o governo francês.

Para o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Moura Neto, o evento tem o mesmo simbolismo do “batimento de quilha” em navios de superfície e reafirma a decisão brasileira em investir em equipamentos de qualidade e com tecnologia. O Comandante lembrou que o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) é o mais ambicioso da Marinha contemporânea e representa uma enorme conquista para a Nação brasileira.

– Quero agradecer a todos pelo esforço em conjunto que está sendo feito para que o país tenha equipamentos mais modernos e entre na relação dos países que produzem submarinos nucleares. Aqui estamos construindo um futuro melhor para o Brasil – afirmou o Comandante da Marinha.

O comandante da Marinha, Moura Neto, acompanhado do presidente da NUCLEP, Jaime Cardoso, e de diretores da ICN e Odebrecht, na cerimônia de corte da primeira chapa do submarino SBR-02 em Ituaguai.  Foto: NUCLEP, setembro de 2013

O comandante da Marinha, Moura Neto, acompanhado do presidente da NUCLEP, Jaime Cardoso, e de diretores da ICN e Odebrecht, na cerimônia de corte da primeira chapa do submarino SBR-02 em Ituaguai. Foto: NUCLEP, setembro de 2013

Participaram do evento, além do presidente da NUCLEP, Jaime Cardoso, e o Comandante da Marinha, Moura Neto, funcionários e representantes da NUCLEP, da Itaguaí Construções Navais (ICN) e DCNS. Serão construídos também mais dois submarinos convencionais e um a propulsão nuclear. A NUCLEP está encarregada de produzir não apenas o casco, mas também o Vaso de Pressão (VPR) do reator e os dois Geradores de Vapor (GV) do futuro submarino de propulsão nuclear, um projeto do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP).

Fonte: http://www.nuclep.gov.br/noticias/come-constru-o-do-segundo-submarino-brasileiro

Almirante Gilberto Max Roffé Hirschfeld, coordenador do PROSUB em visita às instalações do estaleiro de Itaguai onde está ocorrendo a construção dos novos submarinos SBR da classe Escorpene. Foto: NUCLEP, abril de 2013

Almirante Gilberto Max Roffé Hirschfeld, coordenador do PROSUB em visita às instalações do estaleiro de Itaguai onde está ocorrendo a construção dos novos submarinos SBR da classe Escorpene. Foto: NUCLEP, abril de 2013

Submarino brasileiro no Rio de Janeiro

Maquete do projeto do submarino nuclear brasileiro



30 de novembro de 2012

Blog do Planalto, Sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dilma destina 100% dos royalties das novas concessões de petróleo para a educação

Ministros anunciam vetos ao projeto de lei sobre distribuição dos royalties do petróleo. Foto: Edezio Junior/PR

 

A presidenta Dilma Rousseff vetou parcialmente o projeto de lei aprovado pelo Congresso que modificava a distribuição dos royalties do petróleo e decidiu que 100% dos royalties provenientes dos contratos futuros de exploração de petróleo serão investidos em educação. Uma medida provisória com as mudanças será enviada ao Congresso na próxima semana.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (30), durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, pelos ministros da Educação, Aloizio Mercadante; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; de Minas e Energia, Edison Lobão; e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Mercadante explicou que, além de 100% dos royalties futuros, 50% dos rendimentos do Fundo Social também serão voltados para a educação. Segundo ele, o objetivo é deixar um legado para as gerações futuras.

“Só a educação vai fazer do Brasil uma nação desenvolvida, ela é o alicerce do desenvolvimento e se o pré-sal e petróleo são o passaporte para o futuro, não há futuro melhor do que investir na educação dos nossos filhos, dos nossos netos, do conjunto do povo brasileiro”, disse o ministro.

A ministra Gleisi Hoffmann explicou que os vetos preservam os contratos já firmados e mantêm a atual distribuição dos recursos provenientes do petróleo. Segundo ela, os vetos tiveram como diretriz o respeito à Constituição e aos contratos estabelecidos. Para os contratos futuros de exploração de petróleo, a presidenta optou por manter as novas porcentagens de distribuição entre estados e municípios produtores e não-produtores previstas na lei aprovada pelo Congresso.

“O veto ao artigo 3º resguarda exatamente os contratos estabelecidos e também tem o objetivo de fazer a readequação, ou seja, a correção da distribuição dos percentuais dos royalties ao longo do tempo (…) quanto às demais intervenções na lei, a presidenta procurou conservar em sua grande maioria as deliberações do Congresso Nacional, garantindo, contudo, as distribuição de recursos para a educação brasileira”, afirmou.

Fonte: http://blog.planalto.gov.br/dilma-destina-100-dos-royalties-futuros-do-petroleo-para-a-educacao/
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Petrobras bate novo recorde de geração de energia térmica a gás

28 de novembro de 2012

Blog da Petrobrás, 28 de novembro de 2012

Petrobras bate novo recorde de geração de energia térmica a gás 

Nesta semana a Petrobras bateu seu próprio recorde de geração de energia termelétrica a gás natural, com 7.415 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Para isso, foram consumidos 39,8 milhões de m³ de gás natural. Desse total, 5.404 MW médios foram gerados em termelétricas a gás natural do Parque Gerador da Petrobras, cuja capacidade instalada é de 5.741 MW, e 2.011 MW médios em termelétricas de terceiros, para as quais a Petrobras fornece gás natural.

Considerando os mercados termelétrico, não termelétrico e o consumo interno da Petrobras, a movimentação de gás do dia 26/11 (data em que o novo recorde foi alcançado) foi de 95 milhões de m³/dia.

O recorde anterior de geração a gás ocorreu no dia 23/11, quando foram gerados 7.362 MW médios, sendo 5.350 MW médios em termelétricas próprias e 2.011 MW médios em termelétricas de terceiros com consumo de 40,1 milhões de m³ de gás natural.

Os sucessivos recordes de geração de energia termelétrica no Parque Gerador da Petrobras devem-se ao aumento do despacho termelétrico ordenado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Fonte: http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2012/11/28/petrobras-bate-novo-recorde-de-geracao-de-energia-termica-a-gas/


Pré-Sal da Bacia de Santos já produz 20% do gás natural nacional

28 de novembro de 2012

Blog da Petrobrás, 27 de novembro de 2012

Bacia de Santos é responsável por cerca de 20% do gás natural de origem nacional  

 

O Gerente Geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UO-BS), José Luiz Marcusso, participou na manhã desta terça-feira (27/11), em São Paulo, do Seminário Desafios de São Paulo na Demanda do Pré-Sal, no qual abriu o ciclo de palestras com o tema “Situação atual e perspectivas do desenvolvimento do pré-sal na Bacia de Santos”.

Em sua explanação, Marcusso enfatizou que a camada do pré-sal já é uma realidade e está em fase de consolidação, enquanto o pós-sal concentra, atualmente, o maior esforço exploratório, com quase 70% do investimento. “Hoje o grande foco do pré-sal é em desenvolvimento da produção, ou seja, a transformação do que já foi descoberto e os novos projetos de produção”, explicou.

O executivo também destacou que hoje a produção total da Petrobras está na faixa de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia, número que passará para 2,5 milhões em 2016 e 4,2 milhões em 2020, crescimento impulsionado pela implantação de novos sistemas de operação. “Teremos a chegada de 38 novos sistemas de produção, grande parte já em implantação ou contratados. Deste total, 25 serão instalados na Bacia de Santos e contribuirão decisivamente com o crescimento desta produção”, afirmou.

Gás Natural

Atualmente, a Bacia de Santos entrega na costa do estado de São Paulo 11 milhões de m3 por dia de gás. A Bacia responde hoje por cerca de 20% do gás natural de origem nacional disponibilizado ao mercado brasileiro.

A Unidade de Tratamento Monteiro Lobato (UTGCA), mesmo com um ano de operação, já é responsável pelo processamento de mais de 10 milhões de m3 por dia. “A unidade está passando por obras de adequação que irão permitir a entrega de mais de 20 milhões de m3 por dia”, enfatizou Marcusso.

Para finalizar, Marcusso citou que o grande desafio da Bacia de Santos é operar essa gama de atividades com alta eficiência operacional sem acidentes, sem impacto ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores.

Fonte: http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2012/11/27/bacia-de-santos-e-responsavel-por-cerca-de-20-do-gas-natural-de-origem-nacional/

 

 


Transpetro lança navio Zumbi dos Palmares construído no Estaleiro Atlântico Sul

23 de novembro de 2012

Blog da Petrobras
 23 de novembro de 2012

Transpetro lança navio Zumbi dos Palmares 

Transpetro lança navio Zumbi dos Palmares

A Transpetro e o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) lançaram ao mar, nesta sexta-feira (23/11), o segundo navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) construído na Região Nordeste. O navio foi batizado de Zumbi dos Palmares, em homenagem ao alagoano símbolo da resistência negra contra a escravidão no Brasil.

O petroleiro suezmax Zumbi dos Palmares tem 274 metros de comprimento, 51 metros de altura e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo, o equivalente a quase metade da produção diária nacional. É o segundo de uma série de 10 petroleiros idênticos encomendados ao EAS. O primeiro deles, João Cândido, está em operação desde o dia 25 de maio de 2012.

“O lançamento deste navio é mais uma prova da capacidade do trabalhador brasileiro. É um novo passo para a consolidação de um polo naval no Nordeste, que gera milhares de empregos dignos. Ao invés de exportarmos empregos para trabalhadores de outros países, estamos criando oportunidades aqui”, afirmou o presidente da Transpetro, Sergio Machado.

O lançamento ao mar é o penúltimo marco na construção de um navio, antes da entrega ao armador para operação. Após o lançamento, a embarcação passa pelos acabamentos finais no estaleiro e pela prova de mar, que verifica o seu desempenho em uma viagem de curta distância. O Zumbi dos Palmares tem como madrinha a gerente de gestão de efetivos da Transpetro, Vânia Lúcia Claudina Cardoso.

Três embarcações do Promef já estão em operação: os navios de produtos Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda, entregues pelo Estaleiro Mauá (RJ), e o suezmax João Cândido, pelo EAS. Na próxima terça-feira (27/11), será lançado ao mar, pelo Estaleiro Mauá, o navio Anita Garibaldi, primeiro de uma série de quatro petroleiros panamax encomendados pelo Promef ao estaleiro.

Com investimento de R$ 10,8 bilhões na encomenda de 49 embarcações, o Promef garantiu as bases para o ressurgimento da indústria naval brasileira, permitindo a abertura de novos estaleiros e a modernização dos estaleiros existentes. Antes do programa, a indústria naval brasileira passou 14 anos sem entregar petroleiros ao Sistema Petrobras.

O Brasil já tem a quarta maior carteira de encomendas de navios do mundo. O setor, que chegou a ter menos de dois mil trabalhadores na virada do século, emprega hoje mais de 60 mil pessoas.

Zumbi dos Palmares (1655-1695)

Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas, em 1655. É considerado um dos grandes líderes da resistência negra à escravidão, na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, em Alagoas, comunidade livre formada por escravos fugitivos de fazendas. Lutou pela liberdade de culto, de religião e pela prática da cultura africana no País. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.

Ficha técnica do navio:
Tipo: petroleiro suezmax
Capacidade de transporte: 157 mil de Toneladas de Porte Bruto (TPB)
Comprimento total: 274,2 metros
Largura: 48 metros
Altura: 51,6 metros
Calado: 17 metros (compatível com a passagem pelo Canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho)
Pontal (distância entre o fundo e o convés): 23,2 metros
Velocidade: 14,8 nós
Autonomia: 20 mil milhas náuticas
Número de tanques: 14 tanques, sendo 12 de carga e 2 de sobra

Etapas da construção de um navio
Segundo tradição da indústria naval mundial, a construção de um navio tem cerimônias que marcam etapas fundamentais das obras: o corte da primeira chapa de aço, o batimento de quilha, o lançamento ao mar e a entrega ao armador. É importante ressaltar, sobretudo, a diferença entre o lançamento ao mar e a entrega ao armador:

1) Lançamento ao mar – Depois de concluída a edificação do casco, o navio é batizado e lançado ao mar, para os acabamentos finais. O lançamento libera o dique para o início das obras de uma nova embarcação. O navio em construção é transferido para o cais do estaleiro.

No cais, são feitas as obras de acabamento, as interligações dos vários sistemas e os últimos testes em equipamentos. Antes da entrega, o navio é geralmente levado de novo ao dique, para a limpeza do casco. Por fim, são feitas as provas de mar – viagens de curta duração que testam o desempenho geral da embarcação.

2) Entrega – Após a conclusão de todas as obras e testes, o navio é certificado por uma sociedade classificadora independente e entregue ao armador, para o início das operações.

Fonte: http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2012/11/23/transpetro-lanca-navio-zumbi-dos-palmares/

 


Mercadante defende que royalties do petróleo sejam investidos em educação

8 de novembro de 2012

Blog do Planalto, 8 de novembro de 2012

Mercadante defende que royalties do petróleo sejam investidos em educação

 

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quinta-feira (8) que os recursos provenientes dos royalties do petróleo sejam investidos em educação. Ao discursar na cerimônia de lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o ministro disse que lutará no Senado para que os royalties sejam encaminhados para a educação.

“A Câmara votou o Plano Nacional de Educação por unanimidade e estabeleceu que em 10 anos deveríamos dobrar os investimentos em educação, chegando a 10% do PIB. Mas, até o momento, não temos uma fonte de financiamento capaz de cumprir essa meta (…) O caminho era a riqueza nova que estamos descobrindo, a riqueza dos royalties do petróleo (…) Essa luta não acabou. Vamos agora, junto ao Senado, continuar lutando para que os royalties sejam encaminhados para a educação”, disse.

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Fonte: http://blog.planalto.gov.br/mercadante-defende-que-royalties-do-petroleo-sejam-investidos-em-educacao/

Palestra do prof. Ildo Sauer na Semana da Ciência e Tecnologia do ICEx da UFMG – 2012

2 de novembro de 2012

Palestra do dia 17 de maio de 2012 no ICEx da UFMG. As Contradições do Pré – Sal, com o professor doutor Ildo Sauer do Departamento de Eletrotécnica e Energia da USP, ex-diretor executivo da Petrobrás, responsável pela área de negócios de Gás e Energia.


Petrobras divulga lista de aprovados em concurso público 01/2011

30 de setembro de 2011

 Agência Petrobras de Notícias
30/09/2011

Petrobras divulga lista de aprovados no processo seletivo público – edital 01/2011

A Petrobras divulgou o resultado do processo seletivo 2011 para 590 vagas – 442 para cargos de nível médio e 148 para cargos de nível superior, referente ao Edital 01/2011.

O resultado do concurso, a pontuação e a classificação geral, por área, estão disponíveis no site da Petrobras:

http://www.petrobras.com.br/downloads/about-us/careers/tenders/psp-rh-2011-1/pdf/PSP-RH-1-2011-Edital06-Resultado-final-e-convocacao-para-capacitacao-fisica.pdf

O resultado do concurso, a pontuação e a classificação geral, por área, também estão disponíveis no site da Cesgranrio:

http://www.cesgranrio.org.br/concursos/evento.aspx?id=petrobras0112

Ministro da Defesa, Celso Amorim, participa da cerimônia de apresentação do avião patrulha P-3AM modernizado

30 de setembro de 2011

FAB
30/09/2011 – 18h47

Ministro da Defesa prestigia a cerimônia de apresentação do avião patrulha P-3AM

Sediados na Bahia, os aviões de patrulha marítima serão empregados na vigilância das águas territoriais brasileiras.

“Hoje o Brasil recebe um legado que garantirá a hegemonia brasileira nas águas do Atlântico Sul sob nossa jurisdição”. Com essas palavras o Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, saudou a incorporação do P-3 AM Orion à frota de aeronaves da Força Aérea Brasileira. A cerimônia de apresentação oficial da aeronave contou com a presença do Ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim, nesta sexta-feira, 30 de setembro na Base Aérea de Salvador (BASV). “O P-3AM inicia suas operações como um dos vetores aéreos mais modernos da atualidade colocando o Brasil mais uma vez na primeira linha da Aviação de Patrulha” disse Saito.

Durante a cerimônia a aeronave foi batizada pelo Comandante da Aeronáutica e pelo Ministro da Defesa, que aproveitou a ocasião para conhecer todos os aspectos sobre a missão da aeronave e o simulador de operações.

Os P-3AM da FAB vão operar no 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação (1º/7º GAv), Esquadrão Orungan na Base Aérea de Salvador. “A simples presença dessas aeronaves prontas para atuar já é um fator de dissuasão considerável, porque qualquer força naval sabe que seus submarinos têm uma ameaça que pode caçá-los e destruí-los”, explica o Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos, Comandante da II Força Aérea, que congrega a Aviação de Patrulha e de Helicópteros da FAB.

Fonte: Agência Força Aérea
Tags: P-3AM, Aviação de Patrulha, Pré-Sal

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União “chegou ao limite” na busca de consenso sobre distribuição dos royalties do pré-sal, diz líder do governo

29 de setembro de 2011

Agência Brasil
29/09/2011

União “chegou ao limite” na busca de consenso sobre distribuição dos royalties do pré-sal, diz líder do governo

Priscilla Mazenotti

Repórter da Agência Brasil

Brasília – O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse hoje (29) que o governo já “deu uma grande contribuição” para o acordo sobre o projeto que trata da distribuição dos royalties do pré-sal. Para ele, agora chegou o momento de votar o projeto.

“A União chegou ao limite. Agora é hora de decidir. Temos de criar um acordo para não termos problema”, disse Vaccarezza. Ele entende que é possível estabelecer um acordo para contemplar os estados produtores e os não produtores de petróleo.

A União já anunciou que aceita reduzir de 50% para 46% a participação especial que recebe das empresas petrolíferas. Além disso, também propôs diminuir de 30% para 20% o percentual a que tem direito nos royalties da exploração do petróleo.

Na terça-feira (4), o Senado deverá votar um substitutivo com novas regras para distribuição de royalties. Até lá, os senadores tentarão construir um acordo em a proposta. O texto da matéria ainda não está pronto.

Na quarta-feira (5) está marcada sessão do Congresso para analisar o veto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva à proposta que dividia os royalties igualmente entre estados produtores e não produtores.

Edição: João Carlos Rodrigues

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-09-29/uniao-%E2%80%9Cchegou-ao-limite%E2%80%9D-na-busca-de-consenso-sobre-distribuicao-dos-royalties-do-pre-sal-diz-lider-d

Ministro da Defesa, Celso Amorim, diz que compra de novos caças é fundamental e urgente

29 de setembro de 2011

Agência Brasil
29/09/2011 – 12h38

Amorim diz que compra de caças é fundamental e urgente

Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil

Todos os três aviões finalistas do programa FX-2 apresentam problemas, mas urgência da substituição da frota atual pode acelerar decisão.

Todos os três aviões finalistas do programa FX-2 apresentam problemas, mas urgência da substituição da frota atual pode acelerar decisão.

Brasília – A compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) é considerada fundamental e urgente pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, mas ainda não foi discutida “em profundidade” com a presidenta Dilma Rousseff.

Amorim, que participa hoje (29) de audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, destacou a relevância do assunto devido ao estado dos caças Mirage que país detém e do tempo que as empresas que produzem os aviões levam para entregá-los.

“Até o final de 2013, nenhum dos 12 Mirages que estão em Anápolis estará em condição de atuar plenamente. É algo realmente muito urgente, muito importante. A necessidade de defesa da Amazônia, das fronteiras, impõe que nós tenhamos uma aviação de caças adequada”, afirmou Amorim.
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Para governador da Bahia, novo plano avança na divisão de royalties

28 de setembro de 2011

Estado de S.Paulo
28 de setembro de 2011

Para governador da Bahia, novo plano avança na divisão de royalties

Governo concordou em abrir mão de uma receita de R$ 1,8 bi da parcela da União nos royalties

Wladimir D’Andrade

Agência Estado

SÃO PAULO – O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirmou nesta quarta-feira, 28, que a nova proposta do governo federal para partilha de royalties de petróleo do pré-sal é um avanço na direção de equilibrar os repasses a todos os Estados. Wagner chegou a defender uma distribuição inversamente proporcional ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos Estados, ou seja, aqueles com piores índices receberiam mais recursos. “Se a gente quer um desenvolvimento integral do Brasil, é importante que se destine mais investimento aos Estados mais pobres, senão haverá uma superconcentração de riqueza”, disse, em entrevista à imprensa após proferir palestra a empresários em evento na capital paulista.

Em sua nova proposta, o governo federal concordou ontem em abrir mão de uma receita de R$ 1,8 bilhão correspondente à parcela da União nos royalties do petróleo. Os recursos do governo federal nos royalties cairiam de 30% para 20% em 2012. Já a fatia da participação especial passaria de 50% para 46%. Aos Estados produtores caberia reduzir de 26,5% para 25% sua parte nos royalties.
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Resenha do novo livro de Daniel Yergin: “The Quest: Energy, Security, and the Remaking of the Modern World”

20 de setembro de 2011

Foreign Policy

September 19, 2011

Book review: Daniel Yergin’s ‘The Quest’

By Steve LeVine

In 1995, a Western-led oil consortium holding a contract to drill a supergiant field in offshore Azerbaijan announced a momentous decision: It would build a small export pipeline from the capital of Baku to the West that would entirely bypass Russia. The momentous part was that, until then, Russia held an absolute monopoly on oil and gas exports from the Caspian Sea. Notwithstanding the size of the planned pipeline, it would break Russia’s stranglehold on the so-called ‘Stans. Four years later, BP CEO John Browne went further. Seeking U.S. approval to buy the U.S. oil company Arco, Browne announced an effective quid pro quo: If BP could acquire Arco, he would get behind a major U.S. foreign policy aim of the time — the construction of another, truly big pipeline from Baku to the Mediterranean Sea. The Arco deal went through, and so did the 1,000-mile-long pipeline — in 2006, a flow of 1 million barrels of sweet, light Azeri crude surged through the Baku-Ceyhan line and onto the world market.

The post-Soviet years have been rocky for U.S. policy toward Russia and the ‘Stans. But the unusually dramatic pipeline saga of the 1990s and the early 2000s stands out as a rare American diplomatic triumph. It is why, for example, the U.S. currently has an alternative staging ground to serve U.S. troops in Afghanistan — the so-called Northern Distribution Network, a cargo route that crosses Azerbaijan, Turkmenistan, Uzbekistan, Kazakhstan and Kyrgyzstan. Washington sought Russian understanding and participation in the route, but the U.S. already had roots in the region — the local cachet borne of the bold pipeline initiative meant that Washington did not require Russian permission to build military bases within Moscow’s traditional sphere of influence.

So begins oil historian Daniel Yergin’s much-awaited new book, the sequel to The Prize, the standard work on the industry. I reviewed The Quest for the San Francisco Chronicle, and to avoid repetition suggest that those interested read the piece here. Suffice to say that we get much new ground — the events in oil since the 1990 publication of his Pulitzer Prize-winning masterwork, in addition to lengthy mini-histories on global warming and the various alternatives to fossil fuels, including solar, wind and electric cars.

Yet The Quest lacks the magisterial quality of the original, a meticulously researched, groundbreaking history that chronicled how the major events of the 20th century — both world wars, for instance — pivoted on oil, and delivered deeply etched personality portraits of those who counted. The Quest by comparison is a primer, based largely on other people’s books and articles, and does not attempt to tackle history on a similar scale, nor to introduce the actors in three dimensions.

There are factual mistakes — for instance, Yergin has the Baku small-bore pipeline (“Early Oil”) decision occurring in 1996 and John Browne’s eureka moment in 2001, respectively one and two years off the mark — and selective fairness: Unlike the warts-and-all descriptions of historical oilmen in the original, which made you feel like you understood what made these trailblazers tick, Yergin seems to bend over backwards in the sequel to avoid telling detail that could possibly embarrass more recent and present-day players. Yet he practices no such discretion when it comes to Marion Hubbert, the father of peak oil, and former California Gov. Gray Davis, both of whom suffer withering treatment at Yergin’s hand.

The major pity is that Yergin stands apart in his capacity to write a penetrating picture of what has really gone on in oil and natural gas over the last couple of decades — that is, his privileged access to the major players in companies big and small, and petro-states across the globe. Presumably his memoirs will do better.

http://oilandglory.foreignpolicy.com/posts/2011/09/19/book_review_daniel_yergins_the_quest


Destino de trilhões de reais na disputa por distribuição dos royalties do pré-sal

9 de setembro de 2011

IG
09/09/2011

Guerra de trilhões na disputa por tributos do pré-sal

  Danilo Fariello

 

O destino de trilhões de reais em algumas décadas será decidido no Congresso nos próximos 15 dias. Trata-se de uma decisão final que deve de ser tomada sobre a tributação do pré-sal e de como essa arrecadação será distribuída pelas diferentes esferas da federação.

Senadores e governadores – de Estados produtores e não produtores de petróleo – chegaram um acordo de que nada será alterado da regra de distribuição de royalties do petróleo (encargo dividido principalmente entre Estados e municípios produtores e União, para compensar custos sociais advindos da exploração).

Mas, pelo acordo, as mudanças serão feitas em outro tributo, a participação especial, cuja arrecadação também varia conforme o ritmo de produção de barris de petróleo, mas que pode ter sua distribuição remodelada e finalidade mais facilmente alterada.

Apenas no ano passado, foram arrecadados R$ 10,1 bilhões em participações especiais, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

Nesse acordo, porém, o governo federal ficará com uma fatia menor em impostos do total explorado do que a atual. Mas os parlamentares esperam mesmo grandes críticas das petroleiras e de seus acionistas, porque são as empresas que exploram os campos que terão de arcar com uma carga tributária maior do que o atual.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou ontem a informação de que parte do dinheiro do pré-sal seria usado para gastos com a saúde. Durante a semana que passou, porém, foram diversas as reuniões entre governo e parlamentares para pacificar a votação dos royalties, que se arrasta há quase dois anos.

Transição em debate

Em conversa sobre o assunto com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ministro Mantega sugeriu sobre uma fase de transição entre a distribuição atual dos royalties e participações especiais até o período em que, efetivamente, o pré-sal será extraído.

Estados produtores e não produtores ainda não chegaram a um acordo sobre essa fase de transição. Os produtores e a União não querem perder as receitas que têm hoje, embora aceitem dividir os lucros tributários do pré-sal com os Estados não produtores.

Prazo apertado

O Congresso tem como prazo máximo para tomar uma decisão o dia 22 porque, nesta data, o presidente do Senado, José Sarney, definiu a votação do veto presidencial à emenda que distribui os recursos dos royalties por todos os Estados, municípios e União.

“Se não chegarmos a acordo até lá, o governo prometeu brigar na Justiça para rever a decisão e aí ninguém sabe como pode ficar”, diz o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).

Na CAE, no mês passado, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, ameaçou que, se o veto presidencial caísse sem nova norma sobre a distribuição dos royalties, o processo de exploração do petróleo na camada do pré-sal poderia atrasar. “Não é possível licitar pré-sal novo sem resolver esse problema”, afirmou.

E as ações das empresas?

Segundo analistas de ações ouvidos pelo iG, a discussão sobre tributação do pré-sal ainda é assunto fora do espectro dos acionistas minoritários de empresas como a Petrobras.

O chefe de análise de uma corretora comenta que esse risco de alterações políticas não pode ser mensurado nas análises fundamentalistas de corretoras, por isso não há indicação de que mudanças nessa linha seriam positivas ou negativas para as empresas. “Só com uma norma definida é possível fazermos cálculos, mas é inegável que qualquer mudança tributária resulte em uma alteração significativa nos resultados da empresa”, diz.

Fonte:

http://economia.ig.com.br/empresas/infraestrutura/guerra+de+trilhoes+na+disputa+por+tributos+do+presal/n1597201121967.html

A História do Petróleo no Brasil

2 de agosto de 2011


II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas fortalece o papel dos blogs na liberdade de comunicação e opinião

20 de junho de 2011

Blog Juventude Petroleira
20/06/2011

II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas reafirma força da blogosfera

Lula no II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, neste fim de semana em Brasília, DF

Na noite de sexta-feira, 17, cerca de 500 blogueiros de 21 estados lotaram o auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio para o inicio do II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, realizado em Brasília.  Diferente da primeira edição, quando o eixo central dos debates foi focado na campanha eleitoral presidencial, desta vez, os blogueiros discutiram diversas formas de continuar a luta e o debate por um novo marco regulatório de comunicação que acabe com o oligopólio midiático existente no Brasil e pela efetivação do Plano Nacional de Banda Larga.

Na abertura festiva do encontro, o ex – presidente Lula foi o aplaudido pela maioria, que como convidado mais esperado, parabenizou aos blogueiros pelo contraponto à velha mídia na última campanha eleitoral. “Os blogueiros tiveram um papel extraordinário, mostraram que o povo não precisa mais de intermediário mais na comunicação.” O ex- presidente também criticou o papel dos falsos formadores de opinião e cobrou que a discussão sobre um novo marco regulatório dos setores de comunicação continue em andamento.

Em seguida, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ocupou o lugar de Lula na mesa de debates, e falou sobre a importância e o desenvolvimento do Plano Nacional de Banda Larga. O ministro também disse que os meios de comunicação precisam saber “ouvir críticas”, cobrou a aprovação de lei pelo Congresso que estabeleça o direito de resposta e disse estar finalizando o debate da nova regulamentação. Após o recado direto, recebido pelo ex-presidente, de que “a gente não pode ter medo do debate”, o ministro deparou-se com perguntas como se o governo tem ou não a intenção de propor ao Congresso Nacional um projeto de lei que figure a proibição da “propriedade cruzada” de meios de comunicação, assim como fizeram os governos da Argentina, Bolívia, Equador e Venezuela. No entanto,o ministro respondeu evasivamente, deixando uma verdadeira interrogação no ar.

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II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas

19 de junho de 2011

II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas

Altamiro Borges convida sindicalistas para participar do evento.

Altamiro Borges é o editor do Blog do Miro, diretor do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, autor do livro “Sindicalismo, resistência e alternativas” (Editora Anita Garibaldi).

Fonte: http://juventudepetroleira.wordpress.com/2011/05/19/ii-encontro-nacional-de-blogueiros-progressistas/

Batismo da Plataforma Petrolífera P-56, em Angra dos Reis (RJ)

4 de junho de 2011

veja mais em:

http://www.flickr.com//photos/blogplanalto/sets/72157626753022147/show/


Vídeo: Cerimônia de batismo da plataforma petrolífera P-56

4 de junho de 2011

Cerimônia de batismo da plataforma petrolífera P-56, em Angra (RJ).

A Plataforma P-56 é a primeira contruída 100% pela Indústria Naval do Brasil e terá capacidade para extrair 100 mil barris de petróleo por dia.


Os inimigos da Petrobrás são os inimigos do Brasil

15 de maio de 2011

Tijolaço – Blog do Brizola Neto
14/05/2011

Os inimigos da Petrobras são os inimigos do Brasil

Brizola Neto

“Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma.”

Getúlio Vargas, na Carta-Testamento, 24 de agosto de 1954

Escrevi o post sobre o resultado recorde da Petrobras antes de ler os jornais de hoje. E fiquei impressionado com a quantidade de ódio e de despeito que a elite brasileira destila, através de sua mídia, contra a maior e mais importante empresa brasileira. No momento em que ela atinge os maiores lucros da história, em que acumula sucesso após sucesso e, até, mostra na prática sua utilidade para a regulação da cadeia – privada – da comercialização de combustíveis (a ANP e nada, nesta crise, foram o mesmo), só o que se vê é manipulação e inveja por parte dos jornais.

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Comitê Gaúcho em Defesa do Pré-Sal retoma suas atividades

14 de maio de 2011

Sul21
13 de maio de 2011

Gaúchos reinstalam comitê em defesa do pré-sal

Felipe Prestes

 

Foi reinstalado ontem (12), na Assembleia Legislativa, o Comitê Gaúcho em Defesa do Pré-Sal, que estava inativo desde o fim da legislatura passada. Com a presença de representantes de trabalhadores petroleiros, centrais sindicais, movimentos estudantis, entre outras entidades, os presentes concordaram que uma etapa foi vencida pelo Comitê com a aprovação do marco regulatório do pré-sal, em dezembro do ano passado. A conversa de ontem serviu para iniciar um debate sobre os novos rumos, após a aprovação do projeto.

“Ainda que as leis do marco regulatório já estejam vigorando, há uma série de vetos que ainda serão analisados. A reunião questionou algumas questões sobre estes vetos”, afirma o deputado Raul Carrion (PC do B), um dos que solicitou à mesa diretora da Assembleia a retomada do comitê. Entre os temas em discussão, esteve o veto à emenda Ibsen/Simon que trata dos royalties do petróleo. Uma nova reunião do comitê já está marcada para o próximo dia 25.

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Empresa com participação da Petrobrás inicia colheita de cana-de-açúcar 100% mecanizada em GO

7 de maio de 2011

Blog da Petrobrás
6 de maio de 2011

Usina Boa Vista sedia abertura da safra de cana em Goiás

A safra 11/12 de cana-de-açúcar no Estado de Goiás foi aberta de forma oficial nesta sexta-feira (6/5) na Usina Boa Vista, localizada no município de Quirinópolis (GO). A unidade, que integra a Nova Fronteira – empresa formada por meio da parceria entre a Petrobras Biocombustível e o Grupo São Martinho – produz exclusivamente etanol e possui 100% de sua colheita de forma mecanizada.

Usina Boa Vista (GO) da Nova Fronteira Bioenergia S.A - joint venture formada entre a Petrobrás Biocombustivel e o Grupo São Martinho

O governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo, ressaltou em seu discurso a importância da indústria sucroenergética, um segmento econômico que vem crescendo nos últimos anos, trazendo oportunidades e fomentando a economia do estado com empreendimentos modernos como a Usina Boa Vista.

O diretor de Etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco, por sua vez, afirmou que a estratégia de expansão da produção de etanol e energia elétrica no Estado de Goiás se dará, prioritariamente, por meio da Nova Fronteira. “Vamos crescer a partir de uma associação que une a expertise da Petrobras em logística, operações industriais, comercialização, tecnologia e padrões de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, com a São Martinho, um dos maiores grupos sucroenergéticos do país”.

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Petrobrás amplia em 63,3% os investimentos no pré-sal

30 de abril de 2011

O Estado de S.Paulo
30 de abril de 2011

Petrobrás eleva em 63,3% investimentos no pré-sal

Decisão do Conselho de Administração é o primeiro sinal de revisão do plano de negócios da empresa até 2015

Kelly Lima 

A Petrobrás decidiu aumentar em 63,3% os investimentos previstos para serem destinado ao polo do pré-sal na Bacia de Santos, onde está localizada a reserva do campo de Lula (ex-Tupi). A decisão, tomada ontem pelo Conselho de Administração da companhia, é o primeiro sinal de revisão do plano de negócios da empresa, agora para o período de 2011-2015.

Pela revisão, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Polo Pré-sal da Bacia de Santos (Plansal) receberá investimentos totais de US$ 73 bilhões. Destes, 74%, ou US$ 54,02 bilhões serão investidos pela Petrobrás e o restante por seus parceiros, como a portuguesa Galp, a espanhola Repsol e a britânica BG. Pelo Plano de Negócio para o período anterior, de 2010-2014, seriam investidos US$ 33 bilhões no pré-sal, e US$ 75,2 bilhões nas áreas pós-sal. O plano total para o período previa investimentos de US$ 224 bilhões.

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Comissão de Finanças na Câmara aprova cobrança de ISS sobre petróleo nos Municípios

8 de abril de 2011

Agência Câmara
07/04/2011

Finanças aprova cobrança de ISS sobre petróleo no município em que ocorre a exploração petrolífera

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou na quarta-feira (6) proposta que determina o pagamento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) pelas empresas de petróleo, gás natural e minérios no município em que se der a exploração e o aproveitamento econômico do recurso mineral.

Atualmente, o imposto é devido ao município onde está sediada a empresa, e não ao local em que é executado o serviço. O texto altera a lei do ISS (Lei Complementar 116/03).

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Nordeste concentrará 78% da capacidade das novas refinarias do país

1 de abril de 2011

Blog da Petrobras
29 de março de 2011

Nordeste concentrará 78% da capacidade das novas refinarias do país

O crescimento econômico do Nordeste também se reflete no mercado de combustíveis: em nove anos, a região responderá por 78% da nova capacidade de refino do país. Esse e outros reflexos da exploração de petróleo e gás foram tema do seminário “O Nordeste e o pré-sal”, realizado nesta terça-feira (29/03), em Recife, e patrocinado pela Petrobras.

Em sua palestra durante o evento, o gerente-executivo de Programas de Investimento da área de Abastecimento da Petrobras, Luiz Alberto Domingues, explicou que a estratégia da Companhia para os próximos anos visa a dar autossuficiência ao Brasil também no refino: atualmente, o consumo é 8% maior do que a quantidade de produtos das refinarias. A previsão é de que, em 2020, essa situação se inverta e a demanda pelos derivados de petróleos seja de 2,79 milhões de barris/dia; enquanto o volume processado será de 3,16 milhões, 13,2% maior.

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Petrobras divulga balanço de programa de incentivo à indústria naval brasileira

2 de março de 2011

Agência Petrobrás de Notícias
01/3/2011

Petrobras divulga balanço de programa de incentivo à área naval     

Em coletiva realizada hoje (02/03), o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e representantes do setor naval fizeram um balanço do programa Empresas Brasileiras de Navegação (EBN). O programa é parte de um conjunto de iniciativas para reduzir a dependência brasileira do mercado externo de fretes marítimos, estimular a construção naval no Brasil e gerar empregos. Isto envolve o afretamento, pelo período de 15 anos, de navios a serem construídos por empresas brasileiras em estaleiros estabelecidos no país.  Também é exigido que o registro da embarcação seja feito sob bandeira brasileira durante toda a duração do contrato.

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Petrobras anuncia a implantação de Terminal de Regaseificação da GNL na Bahia

28 de fevereiro de 2011

Agência Petrobrás de Notícias
28/02/2011

BA: Petrobras anuncia a implantação de Terminal de Regaseificação

 

A presidente da República, Dilma Rousseff, participou nesta terça-feira, 1/3, da cerimônia de anúncio da implantação do Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Bahia (TRBA). Na ocasião foi assinado o Protocolo de Intenções entre a Petrobras e o Governo do Estado da Bahia com o objetivo de definir ações a serem tomadas pelas partes que propiciarão as condições para a implantação deste terminal.

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Discovery Channel debate exploração do petróleo do Pré-Sal em novo documentário

20 de fevereiro de 2011

O documentário “O Desafio do Pré-Sal” é a mais recente co-produção do Discovery Channel com a produtora brasileira Mixer, cujo tema é a exploração do petróleo do Pré-Sal. Dirigido por Marcello Bozzin, tem uma hora de duração e entrevista diversos especialistas, desde engenheiros, cientistas, ambientalistas e analistas de relações internacionais e geopolítica do petróleo, que discutem diferentes perspectivas referentes aos principais aspectos da exploração do Pré-Sal, desde sua geografia e formação geológica, passando pelos desafios tecnológicos, financeiros e ambientais, até os aspectos políticos, econômicos e geopolíticos envolvidos na exploração deste grande campo petrolífero que pode conter cerca de 100 bilhões de barris de petróleo, situando sua descoberta entre as maiores das últimas décadas em todo o mundo.

Os demais documentários resultantes desta parceria incluiram temas como as enchentes e as pesquisas com células-tronco, que passaram no Discovery Channel em fevereiro deste ano, todos coproduzidos pela Mixer sob supervisão do Discovery Networks Latin America/US Hispanic.

O vídeo com a chamada para o documentário está disponível na página do programa Ooops! do UOL:

http://storage.mais.uol.com.br/embed.swf?mediaId=9221712

O video documentário “O Desafio do Pré-Sal” estréia no Discovery Channel nesta sexta-feira, 25 de fevereiro, às 22h.

A grade da programação da Discovery Channel prevê que o vídeo será exibido ainda no dia 26 de fevereiro à 1h, às 5h e às 16h, e no dia 05 de março às 14h.

Com informações do Discovery Channel Brasil.

Petrobras anuncia construção de mais quatro navios pelo Promef

18 de fevereiro de 2011

Agência Brasil
18/02/2011

Transpetro anuncia construção de mais quatro navios do Promef

Nielmar de Oliveira

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Transpetro, subsidiária da Petrobras para a área de transporte, informou que o Estaleiro Eisa iniciou hoje (18) a construção do primeiro dos quatro navios Panamax encomendados no âmbito do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

 

O programa prevê a compra de 49 embarcações, a maioria para reforçar a operação no pré-sal. Os investimentos previstos no Promef somam R$ 9,6 bilhões. Já foram contratados 41 navios e oito estão em fase de licitação. Mais de 15 mil empregos diretos foram criados, até agora, nos estaleiros do país. A expectativa é que, ao longo dos próximos anos, sejam abertos 40 mil empregos diretos e 160 mil indiretos apenas com a construção de navios para a Petrobras. O setor de petróleo e gás é o principal responsável pela revitalização da indústria naval brasileira.

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Petrobras vai adquirir de sondas de perfuração para o pré-sal construídas no Brasil

11 de fevereiro de 2011

Agência Brasil
11/02/2011

Petrobras aprova construção, no Brasil, de sondas de perfuração para o pré-sal

Cristiane Ribeiro

Repórter da Agência Brasil

 

Rio de Janeiro – A Petrobras aprovou o processo de licitação para a construção, no Brasil, das primeiras sete sondas de perfuração marítima para exploração de petróleo em poços do pré-sal. A construção será feita pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), vencedor do certame, ao preço final de US$ 4,63 bilhões, uma redução de US$ 13 milhões sobre a proposta original. As novas sondas devem entrar em operação em 2015.

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Parceria entre a Petrobras Biocombustíveis e o grupo São Martinho vai ampliar produção de bioetanol em Goiás

25 de janeiro de 2011

Portal do Agronegócio Goiano
24/01/2011

Petrobras Biocombustíveis e São Martinho vão investir R$ 700 milhões em Goiás

A joint venture Nova Fronteira Bioenergia S.A, formada pela sociedade entre o Grupo São Martinho e a Petrobras Biocombustíveis, vai investir R$ 700 milhões nos próximos três anos para ampliar a capacidade de produção da Usina Boa Vista, em Quirinópolis. Ontem, o governador Marconi Perillo, o presidente do Grupo São Martinho, Fábio Venturelli, e o diretor de Etanol da Petrobras Combustíveis, Ricardo Castelo Branco, assinaram um novo contrato de financiamento de incentivos fiscais pelo programa Produzir, no valor de R$ 4,2 bilhões.

A Nova Fronteira Bioenergia é voltada para a produção de etanol na Região Centro-Oeste do Brasil, onde também está implantando o projeto Greenfield SMBJ Agroindustrial, localizado no município de Bom Jesus.

Com investimentos nas atividades agrícolas e industriais, a Usina Boa Vista vai ampliar sua capacidade de moagem de atuais 2,5 milhões para 7 milhões de toneladas de cana, com colheita 100% mecanizada, sem queima. A ampliação da produção na unidade industrial de Quirinópolis vai elevar o número de empregos diretos de 1.600 para 4 mil . Continue lendo »


Arrecadação de royalties do petróleo em 2010 atingiu R$ 9,9 bilhões

11 de janeiro de 2011

O Estado de S.Paulo
11 de janeiro de 2011

Petróleo arrecada R$ 9,9 bi em royalties em 2010

Valor foi 24,7% superior ao do ano anterior e só não foi maior porque a recuperação dos preços do barril veio acompanhada de uma retração na produção

Glauber Gonçalves

 

A arrecadação em royalties do petróleo no Brasil atingiu R$ 9,929 bilhões em 2010, valor 24,7% superior ao do ano anterior. A alta só não foi maior porque a recuperação dos preços do barril em 2010 veio acompanhada de uma retração na produção. Para este ano, a expectativa é que a arrecadação cresça novamente.

Após as quedas que levaram o barril ao nível de US$ 30 durante a crise internacional, os preços tiveram uma recuperação significativa em 2010, quando ficaram em uma média de US$ 80. Já a queda na produção verificada no ano passado ocorreu por causa da ida de algumas plataformas para a revisão.

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“Pré-sal é passaporte para o futuro”, afirma a Presidente Dilma Rousseff

2 de janeiro de 2011

Agência Brasil
01/01/2011

“Pré-sal é passaporte para o futuro”, afirma Dilma Rousseff

Amanda Cieglinski

Repórter da Agência Brasil

Brasília – Ao fazer seu primeiro discurso depois da posse, a presidenta República, Dilma Rousseff, defendeu que a exploração da camada pré-sal é um “passaporte para o futuro” do país. Ela ressaltou que o seu governo terá a responsabilidade de transformar essa riqueza natural em uma “poupança de longo prazo”.

 

De acordo com a presidenta, o país tem a chance de criar um “projeto inédito de desenvolvimento” associado à preservação ambiental.

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